terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cabeleireiras exaltam Oficina de Fluxo de Caixa



As Cabeleireiras, integrantes do Núcleo da Beleza de Guarabira, participaram, juntamente com os associados do Núcleo de Oficinas Mecânicas, da Oficina de Fluxo de Caixa realizada no auditório do Sebrae.
O evento aconteceu nos dias 23 e 24 do mês agosto e foi ministrado pelo Instrutor Arnaldo Poggi. Muitas das Cabeleireiras estavam pela primeira vez acompanhando uma oficina da área gerencial. Todas praticavam um fluxo de caixa de forma totalmente aleatória, e a partir de agora obtiveram conceitos muito importantes que serão aplicados na prática de suas atividades. 
A oficina foi bem avaliada pelos participantes, assim como a metodologia empregada pelo facilitador. “Embora se trate de uma oficina que envolve o que muitos não gostam – cálculos – o Arnaldo passou muito bem o conteúdo”, comentou uma das cabeleireiras.
O Consultor dos Núcleos ratificou a preponderância da participação dos associados em cursos ou oficinas da parte administrativa, desmistificando a visão de muitos que achavam apenas importante os cursos técnicos.


por Danilo Firmino

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Seja amigo dos seus clientes

Tratar a clientela como integrante da “família” do salão pode ser uma boa estratégia de marketing

Investir em um salão de beleza próprio ou modificar a estratégia de marketing de um estabelecimento já sedimentado são decisões importantes na vida de um cabeleireiro que optou por ser empreendedor. Em ambos os casos, é necessário realizar uma mudança de postura e garantir atenção especial ao cliente. Veja algumas dicas que poderão ajudá-lo a prosperar como “dono do negócio”.

Salões recém-inaugurados

Quando um cabeleireiro decide montar um salão de beleza, ele deve ter a certeza de que sabe fazer de tudo, e não somente cortar cabelos. Isso porque, na era globalizada, não adianta tentar “enrolar” os clientes que têm acesso fácil a todas as novidades que envolvem o segmento de beleza. Acompanhe algumas questões que podem surgir:

Abaixar o preço para ganhar clientes é uma boa estratégia?

Esse é um erro comum, o qual não permite que o salão estabeleça o público-alvo e – o mais importante – seja reconhecido pelos serviços prestados. Um bom estabelecimento não se faz com o preço, mas com a arte que oferece. Para evitar esse engano, o primeiro passo é realizar uma pesquisa no bairro onde o salão está localizado para avaliar os pontos negativos e positivos da vizinhança e verificar o seu posicionamento em relação à cidade (periférico ou central). Não adianta montar um salão que não esteja condizente com a realidade da região.

Como vou investir em propaganda se meu capital inicial não é grande?

Outro erro comum é se basear nos concorrentes para oferecer os serviços ou cobrar por eles, pois o profissional precisa ser melhor do que os outros, e nunca igual. Para ficar conhecido na vizinhança, é possível lançar mão de artifícios não tão custosos, como a propaganda boca a boca. Assim, você pode mostrar seus serviços gratuitamente a uma pessoa que seja influente no bairro, anunciar nos jornais locais, fazer ofertas especiais uma vez por semana etc.

Além disso, você pode participar de festas do bairro. Como seu trabalho ainda não é conhecido, é necessário se apresentar. Ajudar a comunidade e trabalhar sem receber não é um ato que vai fazê-lo perder dinheiro, mas ganhar a longo prazo. Quando você fizer um nome, com certeza os clientes aparecerão. Outra estratégia é distribuir panfletos nos prédios próximos ao salão. Com isso, não é necessário baixar o preço, pois você estará formando uma linha de marketing própria.



Basta oferecer um bom serviço para ter sucesso?

Não. A meu ver, todos os profissionais trabalham relativamente da mesma forma. Assim, o segredo do sucesso é o atendimento e a simpatia. Com essas características, você e sua equipe vão demonstrar que os consumidores não são apenas clientes, mas membros da família do salão.

Salões já estabelecidos

Os problemas de marketing enfrentados por salões de beleza já consagrados começam quando os profissionais que trabalham naquele local sentem que o dominam. Para ilustrar essa opinião, vale relembrar a frase: “O gênio só é um gênio quando todos acham que ele é um gênio. Mas, quando ele próprio se considera dessa forma, deixa de ser”. Com base nela, podem ser feitas as seguintes perguntas:

Posso investir mais tempo em futuros clientes e deixar que a equipe cuide da clientela cativa?

De forma alguma. Aqui, cabe contar uma história. Certa vez um grande amigo meu aprendeu uma valiosa lição. Em um dia no qual o salão estava bem cheio, a recepcionista avisou que havia uma cliente que tinha vindo conhecer os serviços do estabelecimento. Ele foi buscá-la na porta, levou-a até a cadeira e discursou sobre o tipo de rosto, o formato dos olhos e do nariz e a cor ideal para os cabelos dela. Quando ela foi até o lavatório, ele deu dicas para a ajudante lavar e massagear os fios. Por fim, levou a cliente até o caixa, abriu a porta do salão e se despediu com um beijo. Então, voltou para atender uma cliente “da casa” que tinha sido tratada de forma corriqueira. O profissional, percebendo que ela estava mais quieta, perguntou o que tinha ocorrido e soube que ela se sentia uma boneca, porque não tinha recebido o mesmo tratamento. Então, ele compreendeu que é necessário atender qualquer cliente como se fosse a primeira vez.

Como fazer todos os funcionários “falarem” a mesma linguagem de atendimento?

É imprescindível fazer reuniões mensais ou quinzenais com todos os funcionários. Esses encontros permitem ao dono verificar o que aconteceu em determinado período e se os funcionários acreditam que algo possa ser melhorado. A maioria dos donos de salão, porém, reúne-se somente com os cabeleireiros, esquecendo de ouvir as duas pessoas do estabelecimento que têm mais intimidade com as clientes: a recepcionista e a manicure. Ao adotar esse diálogo, o dono acaba com qualquer antagonismo no salão, formando um time que carrega a bandeira do estabelecimento.

com Cabeleireiros.com