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A luteína - antioxidante natural que reduz os efeitos dos radicais
livres - proporciona um efeito fotoprotetor contra a radiação solar e
artificial, além de aumentar significativamente a hidratação e a
elasticidade da pele
Estudos já comprovaram que a luz emitida por computadores, televisores e
lâmpadas fluorescentes pode causar manchas na pele, assim como os raios
ultravioleta (UVA e UVB). Mas, o que pouca gente sabe é que a luteína -
antioxidante natural que reduz os efeitos dos radicais livres - pode
proporcionar um efeito fotoprotetor contra todas essas radiações, além
de aumentar significativamente a hidratação e a elasticidade da pele.
Os benefícios desse ativo para a cútis começaram a ser valorizados há
cerca de cinco anos quando a revista científica americana Skin Pharmacology and Physiology divulgou
um estudo que apontou a luteína como uma poderosa arma antioxidante
contra o fotoenvelhecimento cutâneo, causado pela ação dos radicais
livres que são formados pela exposição excessiva à radiação e capazes de
provocar alterações no DNA das células, principalmente dos melanócitos
(células de pigmentação) e dos fibroblastos (células responsáveis pela
produção de colágeno).
“Essa substância reduz os efeitos dos radicais livres produzidos pela
luz visível, como a emitida pela TV e pela tela do computador. Isso
ajuda a evitar o surgimento e a piora das manchas na pele, além de
aumentar o espectro (proteção UVA e UVB) do protetor solar”, explica
Jardis Volpe, dermatologista especializado pela Sociedade Brasileira de
Dermatologia (SBD), com atualização em Laser pela Harvard Medical School (EUA).
Produtos à base luteína
Pouco conhecida do grande público, a luteína é um carotenoide, ou seja,
um pigmento natural encontrado em verduras, como o espinafre, o
brócolis e a couve-flor, em algumas frutas, como a laranja e o kiwi,
além de estar presente também no milho e na gema do ovo. Mas, não
adianta aumentar o consumo destes alimentos, porque o efeito
rejuvenescedor da substância só é assegurado quando ela serve de
matéria-prima para produtos cientificamente desenvolvidos, como os
dermocosméticos, por exemplo.
Como as pesquisas sobre a ação da luteína na pele ainda são recentes,
os produtos de beleza que têm a substância como principal ativo estão
começando a ganhar espaço no mercado. “A luteína está presente em alguns
cremes dermocosméticos importados. No Brasil, temos a opção de
manipulação do princípio ativo para o uso oral sozinho ou em combinação
com polivitamínicos”, informa Alexandre Y. Okubo, dermatologista da
Clínica Prime, de São Paulo, e membro efetivo da Sociedade Brasileira de
Dermatologia (SBD).
Uma das marcas nacionais que apostam no potencial da luteína para a
saúde e beleza da pele é a Biolab Sanus Farmacêutica que oferece o
suplemento oral Reaox® (R$ 86) que proporciona uma proteção adicional à
pele contra a radiação solar, complementando a ação dos filtros solares.
O cosmético também auxilia a modificação do processo de
fotoenvelhecimento, impedindo os danos à molécula de DNA e
reconstituindo as membranas celulares danificadas pelos radicais livres.
O produto pode ser encontrado nas farmácias e distribuidores da marca
em todo o País, em embalagens com 30 cápsulas gelatinosas.
“Os resultados do clareamento das manchas podem ser vistos a partir de
60 dias de uso. Mas o consumo contínuo dos cosméticos à base de luteína é
importante para a prevenção”, alerta Jardis.
por
Agência Hélice, Especial para o Terra (www.beleza.terra.com.br)
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