A vaia ganhou o mundo quando o famoso "poetinha", uma das mentes mais
brilhantes de sua geração, eternizou a frase "as feias que me perdoem,
mas beleza é fundamental". Na época - lá se vão praticamente quatro
décadas -, a reação do público foi imediata e, para alguns, até
intempestiva. Mas será que, nos tempos atuais, Vinicius de Moraes seria
novamente bombardeado se, por exemplo, postasse a famigerada afirmação
nas redes sociais?
Não há como saber a resposta, mas, se o fato se repetisse, seria, no mínimo, um paradoxo estranho de entender em se tratando de modo de vida feminino atual, uma vez que, somente até o fim deste ano, as brasileiras irão gastar algo perto de R$ 53,5 bilhões com produtos e serviços ligados à beleza.
O setor acumula crescimento vertiginoso a cada ano. Não sentiu nem de perto a turbulência econômica internacional e a desaceleração do País. É a confirmação de que ser bela realmente importa para as mulheres do Brasil. E isso tudo tem um custo, que não é pequeno.
Levantamento
De acordo com o levantamento "Mais Feminino. A beleza da mulher brasileira", realizado pelo Instituto Data Popular, no primeiro trimestre de 2012, com 15 mil mulheres do País, 63,7% delas preferem a qualidade ao preço na hora de escolher um produto de beleza.
O estudo também indica que 52% das brasileiras estão hoje dando mais importância do que em anos anteriores ao consumo de itens relacionados aos cuidados pessoais. Esse índice alcançado pelos cosméticos supera a relevância delas em relação a calçados e roupas. Outra curiosidade apontada pela pesquisa é que 93% das pessoas do sexo feminino que adquirem produtos de beleza no Brasil também aproveitam a oportunidade para levar mercadorias do mesmo segmento para os homens.
Mercado de trabalho
De
acordo com o sócio-diretor do Instituto Data Popular, Renato Meirelles,
as mulheres estão com maior poder de compra em virtude de uma taxa de
ocupação em ascensão.
O levantamento indica que, em 2002, do total da população feminina com idade entre 16 e 60 anos, 20,6% estavam trabalhando com carteira assinada. Já em 2012, esse percentual chegou a 31,5% do total.
"O aumento crescente das mulheres no mercado de trabalho contribuiu ainda mais para alavancar o consumo de produtos de beleza. A vaidade aliada à necessidade de estar apresentável para o ambiente de trabalho fez com que essa mulher investisse ainda mais na sua aparência", diz Renato Meirelles, ressaltando que 61,9% das brasileiras pesquisadas acreditam que haverá aumento na sua renda, o que ajuda a estimular o consumo.
Ele destaca que essa série de fatores se reflete na quantidade de vezes que as mulheres vão às compras para adquirir itens desse segmento.
Conforme o Instituto, 98,6 milhões de brasileiras movimentam R$ 738 bilhões por ano.
PROTAGONISTA
Crescimento do ramo gerou investimento
Profissional da área de beleza desde 2006, Lisiane Martins, 29, começou como promotora de vendas e vendedora porta a porta, até constatar que "cada dia o ramo da beleza cresce mais". Daí, o dinheiro apurado com o crescimento do consumo das clientes - "principalmente mulheres a partir dos 15 anos" - a fez buscar especialização na área. Agora, depois de passar pelo ramo da comercialização, ela faz faculdade de estética mirando outro público: o interessado em produtos e técnicas que diminuem os efeitos da velhice.
Não há como saber a resposta, mas, se o fato se repetisse, seria, no mínimo, um paradoxo estranho de entender em se tratando de modo de vida feminino atual, uma vez que, somente até o fim deste ano, as brasileiras irão gastar algo perto de R$ 53,5 bilhões com produtos e serviços ligados à beleza.
O setor acumula crescimento vertiginoso a cada ano. Não sentiu nem de perto a turbulência econômica internacional e a desaceleração do País. É a confirmação de que ser bela realmente importa para as mulheres do Brasil. E isso tudo tem um custo, que não é pequeno.
Levantamento
De acordo com o levantamento "Mais Feminino. A beleza da mulher brasileira", realizado pelo Instituto Data Popular, no primeiro trimestre de 2012, com 15 mil mulheres do País, 63,7% delas preferem a qualidade ao preço na hora de escolher um produto de beleza.
O estudo também indica que 52% das brasileiras estão hoje dando mais importância do que em anos anteriores ao consumo de itens relacionados aos cuidados pessoais. Esse índice alcançado pelos cosméticos supera a relevância delas em relação a calçados e roupas. Outra curiosidade apontada pela pesquisa é que 93% das pessoas do sexo feminino que adquirem produtos de beleza no Brasil também aproveitam a oportunidade para levar mercadorias do mesmo segmento para os homens.
Mercado de trabalho
De
acordo com o sócio-diretor do Instituto Data Popular, Renato Meirelles,
as mulheres estão com maior poder de compra em virtude de uma taxa de
ocupação em ascensão.O levantamento indica que, em 2002, do total da população feminina com idade entre 16 e 60 anos, 20,6% estavam trabalhando com carteira assinada. Já em 2012, esse percentual chegou a 31,5% do total.
"O aumento crescente das mulheres no mercado de trabalho contribuiu ainda mais para alavancar o consumo de produtos de beleza. A vaidade aliada à necessidade de estar apresentável para o ambiente de trabalho fez com que essa mulher investisse ainda mais na sua aparência", diz Renato Meirelles, ressaltando que 61,9% das brasileiras pesquisadas acreditam que haverá aumento na sua renda, o que ajuda a estimular o consumo.
Ele destaca que essa série de fatores se reflete na quantidade de vezes que as mulheres vão às compras para adquirir itens desse segmento.
Conforme o Instituto, 98,6 milhões de brasileiras movimentam R$ 738 bilhões por ano.
PROTAGONISTA
Crescimento do ramo gerou investimento
Profissional da área de beleza desde 2006, Lisiane Martins, 29, começou como promotora de vendas e vendedora porta a porta, até constatar que "cada dia o ramo da beleza cresce mais". Daí, o dinheiro apurado com o crescimento do consumo das clientes - "principalmente mulheres a partir dos 15 anos" - a fez buscar especialização na área. Agora, depois de passar pelo ramo da comercialização, ela faz faculdade de estética mirando outro público: o interessado em produtos e técnicas que diminuem os efeitos da velhice.
por Redação Diário do Nordeste (www.diariodonordeste.globo.com)

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