Ter um estoque de cosméticos organizado é uma boa alternativa para impulsionar os lucros e garantir a excelência no atendimento aos clientes
Estar atento à movimentação de público, à venda e ao uso de cosméticos faz parte da rotina de qualquer empresário do mercado da beleza. E, por mais que atue como cabeleireiro, o proprietário de um salão precisa conhecer todo o processo financeiro do estabelecimento, que também inclui cuidados com a armazenagem de produtos.
José Roberto dos Reis, estoquista do salão Up Hair, acredita que há regras básicas para manter um estoque funcional, em que não haja ausência ou sobra excessiva de produtos. “Os frascos precisam estar expostos de forma a facilitar o manuseio e agilizar o atendimento dos profissionais”, afirma. “Cada marca possui uma instrução de armazenamento. Ter um ambiente com temperatura controlada e separar os produtos por categorias garantem a segurança e o controle visual”, completa Kyrlei Boff, presidente da rede Lady&Lord Cabeleireiros.
Devido à diversificação dos cosméticos e dos fabricantes, muitas empresas utilizam softwares para o controle do fluxo de materiais. “Existem programas próprios de informatização que identificam um produto pelo código de barras”, explica José Roberto.
Essa tendência também é apontada por Rejane Botelho Parente Risuenho, responsável pelo projeto Profissionais da Beleza, realizado pelo Sebrae Tocantins. No programa D-Olho na Qualidade, os alunos aprendem a priorizar questões como descarte, organização, limpeza, higiene e ordem, e muitos deles já adotaram o uso de softwares. “Hoje, dez salões do nosso grupo de estudos utilizam programas exclusivos para controlar o estoque”, comenta. Essa forma de controle pode ser adotada tanto em pequenas empresas quanto em redes, pois ambas têm um grande volume de compras e necessitam de um controle preciso sobre elas, feito por um departamento específico.
por Juliane Pereira (Revista Cabeleireiros.com)
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