sábado, 23 de outubro de 2010

Seis ocupações concentram 33% das formalizações na Paraíba

Atividade de cabeleireiros é a terceira com maior número de formalizações na Paraíba

Comércio de vestuário, minimercados, cabeleireiros, armarinhos, lanchonetes e manutenção de computadores representam mais de 33% das 9,2 mil formalizações do Empreendedor Individual na Paraíba, segundo dados consolidados pelo Sebrae. A nova categoria garante a legalização gratuita pela internet de pequenos negócios que faturam até R$ 3 mil por mês.

Para se ter uma ideia da representatividade do perfil dos negócios legalizados na Paraíba pelo Empreendedor Individual, de fevereiro a outubro deste ano mais de 3 mil registros ficaram concentrados em seis ocupações das mais de 430 diferentes atividades que a categoria assegura como opção de registro. Comércio de vestuário (1.063) lidera o ranking, mais atrás vem minimercados (629) seguido de cabeleireiros (554), enquanto armarinhos (287), lanchonetes (252) e técnico em manutenção (236) completam a lista de negócios mais formalizados no Estado em apenas sete meses.

Na avaliação do gerente de Atendimento do Sebrae Paraíba, Elinaldo Macedo, a concentração de registros do Empreendedor Individual no Estado em seis ocupações “não apenas reproduz o perfil econômico predominante das empresas já formalizadas no Estado, mas também reforça outra característica: esses pequenos negócios se destinam num nicho de mercado do consumo em ascensão no poder de compra: as classes C, D e E e que ao contrário de grandes magazines saem em vantagem por ser muitas vezes de porta em porta e maior nível de relacionamento com esses clientes, facilitando as vendas”, comentou.

Contudo, Elinaldo chama atenção para que os novos empreendedores formalizados no aspecto da gestão. “Eles precisam buscam se atualizarem, melhorar seu atendimento, produto desenvolvido e também serviço para que possam continuar competindo no mercado”, aponta.

Além de registro gratuito e rápido pela internet, o Empreendedor Individual garante uma série de vantagens como o CNPJ e pagamento de tributos simbólicos, além de uma série de benefícios sociais como aposentadoria, auxílio-doença em caso de afastamento do negócio e salário-maternidade para mulheres empreendedoras. Para usufruir desses direitos, o empreendedor individual que trabalha na área do comércio e da indústria precisa contribuir com 11% sobre o salário mínimo, referente à contribuição da Previdência Social mais R$ 1% de ICMS.

Já os prestadores de serviços contribuem com os mesmos 11% mais R$ 5 de ISS. Quem atua em atividades mistas colabora com 11% do salário mínimo mais R$ 1 de ICMS e R$ 5 de ISS.

por: Assessoria Sebrae

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