Em 8 de abril, no palco do Hair Brasil Fashion Show, cinco grandes
artistas da beleza se reuniram para falar sobre moda, comportamento,
talento e revelar segredos de sucesso de seus trabalhos no projeto
Ícones & Líderes. Mais do que hairstylists conceituados, Wanderley
Nunes, Helio Nakanishi, Viktor I, Hugo Moser e Klaus Peter Ochs
contribuem de forma significativa para os bons resultados que a
indústria da beleza tem dado à economia brasileira.
O tema “mulher moderna” deu início às discussões do talk show,
intermediado pela jornalista Lilian Pacce. Os hairsstylists tiveram como
desafio compor looks para uma mulher multitarefa e multifacetada.
Helio, do HelioDiff, de Brasília, destacou o momento Oscar que toda
mulher deseja ter. Klaus, presidente da Intercoiffure Mundial, deu vida à
mulher que hoje quer ficar entre a casa e os negócios. e ainda praticar
esportes e sair com as amigas. Hugo, do Hugo Beauty, realçou a mulher
que está pronta para qualquer situação. E Viktor I, do Vimax Art Hair
Beauty, aflorou o momento camaleônico da mulher, que pela manhã é
executiva e à noite uma diva.
Ser e se sentir celebridade
Conhecido por atender as celebridades brasileiras, Wanderley Nunes, do
Studio W, falou obre a importância de o profissional buscar a humildade
e o conhecimento. “Quando você chega à conclusão de que é o melhor, é o
dia em que você para de crescer. O ideal é se achar suficiente para
atender artistas, pessoas do dia a dia, pessoas que guardam dinheiro
para vir até o seu salão, e que simplesmente desejam a realização de um
sonho, de levantar a autoestima que está baixa. O cabeleireiro é um
facilitador da vida das mulheres. Remos muito a aprender e para isso é
fundamental a busca pelo conhecimento. Procuro fazer da celebridade um
amigo, e uma nova cliente trabalho para que se sinta famosa”, diz.
Questionado sobre as celebridades internacionais, Klaus Peter Ochs
concordou com as argumentações de Wanderley e disse que os famosos
desejam se sentir normal ao sentar-se na cadeira do salão. “Ela está ali
pelo bem-estar”, ressalta.
Sobre as “celebridades políticas”, Nakanishi comentou: “Consigo ter um
aprendizado principalmente comportamental. São pessoas que chegam de
vários lugares e dividem conosco suas bagagens culturais”, acrescenta.
Novo perfil de cliente
Com a ascensão da classe C um novo perfil de cliente começou a
frequentar os salões de beleza. Hugo Moser diz que o mais importante é
fazer com que estas pessoas se sintam em casa. “É uma cliente mais
contida, ainda não está acostumada a essa mudança. Cabe a nós
valorizá-las e deixá-las à vontade”, incentiva.
Viktor I comenta que a exemplo das grandes marcas que se preocuparam
com uma classe ascendente, procurou montar seu negócio pensando em todo
tipo de cliente e preços para vários bolsos. “Essas gostam de ter a
bolsa Hermè, mas compram uma falsa na boa. A democracia da moda e da
beleza nos permite ser quem a gente quiser. O que vale é a essência. Não
precisamos mais de rótulos”.
Negócios, tributos e sucesso
Wanderlei Nunes fez questão de enfatizar um problema que atinge
pequenos, médios e grandes salões: a tributação. “A regulamentação da
profissão não ajuda em nada, se os impostos continuarem altos.
A respeito do sucesso do negócio, Nakanishi diz que é preciso ter
maturidade para se tornar um empreendedor. “Em nosso salão incentivamos o
crescimento e independência dos funcionários”. E Wanderlei orienta a
ver o salão como empresa para que realmente cresça. “Me sinto orgulhoso
quando formo alguém e vejo seu sucesso. O papel de um líder é investir
no ser humano e não no profissional”, aconselha.
Finalizando as discussões os hairsstylists comentaram sobre o que faz
ganhar e o que faz perder clientela. A incompetência e a falta de
atenção aos clientes foram citadas como principais pontos negativos. Já o
segredo para o sucesso está no talento, atenção, hospitalidade,
educação, carinho e na forma como você surpreende o seu cliente.
por Redação (Cabeleireiros.com)
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